Na prática, as seguradoras se baseiam em dados estatísticos para definir o preço das apólices, e os registros indicam que as mulheres, em geral, estão envolvidas em menos acidentes graves, tendem a dirigir com mais cautela e acumulam menos infrações.
Com esses fatores em mãos, as empresas acabam inferindo que as mulheres são clientes de menor risco, resultando em apólices mais baratas.
Um exemplo destes cuidados no trânsito é a enfermeira Rosa Alvorável. Com 14 anos habilitação, ela nunca recebeu uma multa de trânsito e diz que mantém muitos cuidados na direção.
“Uso sempre o cinto de segurança e observo se todos estão [usando também]. Tem que ter cuidado redobrado, pois além de mim, que estou conduzindo o veículo, estou carregando outras vidas comigo. Procuro dirigir com atenção e calma”, diz.
Para Eduardo Alves, instrutor de trânsito do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE), corrobora que a quantidade de infrações de trânsito cometidas por mulheres é menor.
“Entre os que dirigem sob a influência de álcool, o número de mulheres também é menor”, afirma o agente.
Mas não é só isso que pode deixar o seguro mais barato. As empresas geralmente olham também outros fatores. Modelo do veículo e local de circulação são alguns exemplos de variáveis.
Mulheres se envolvem menos em acidentes
O número de condutoras também está em crescimento.
Texto: Rodrigo Barros