Filipe Barros rebate opositores da PEC do voto auditável: ‘A maior campanha de desinformação do país’

Em entrevista ao Pânico, o deputado afirmou que medida é alvo de politização: ‘Como alguém pode querer golpe pedindo mais transparência nas eleições?’

Nesta quarta-feira, 28, o programa Pânico recebeu o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), relator da PEC do voto auditável. Em entrevista, Filipe esclareceu como funcionará o novo método eleitoral caso seja aprovado na Câmara, que prevê a votação para o dia 5 de agosto. “Está tendo muita desinformação sobre isso, estamos diante da maior campanha de desinformação do nosso país, porque o que estamos propondo nada mais é do que a evolução das urnas de primeira geração, que inclusive só existe no Brasil, Bangladesh e Butão.

Queremos evoluir para segunda geração. O eleitor vota, a urna imprime um comprovante, constando se aquilo que ele votou na urna bate com o que foi impresso. O eleitor não pega a cédula e leva pra casa, como estão dizendo. Essa cédula, ao ser impressa, vai para uma caixa de acrílico para que o eleitor não pegue-a.”

O parlamentar esclareceu também críticas que a PEC vem sofrendo do ponto de vista do gasto econômico com a impressão dos comprovantes do voto. Para ele, os gastos seriam uma prioridade democrática. “Uma parcela considerável da nossa sociedade não confia em nosso sistema, isso é o custo da democracia. Se o Congresso aprovar o voto impresso, quando votarmos o Orçamento, decidiremos de onde sairá esse dinheiro. O TSE gosta muito de abordar os gatos, mas hoje a Justiça Eleitoral nos custa nove bilhões de reais. Nossa democracia não pode depender exclusivamente de softwares. Um software pode falhar, um software pode ser hackeado e muitas vezes essas falhas não deixam rastros no sistema.”

Filipe Barros ainda disse que mesmo os comprovantes impressos possuirão uma tecnologia digital para garantir uma apuração dupla dos votos, simultânea ao TSE. “Devolver ao eleitor o direito de fiscalizar seu próprio voto. O software atual não dá esse direito. O voto impresso surge a partir dos anos 2000 para devolver esse direito ao eleitor. Estamos propondo duas apurações distintas, com a validação digital dessas cédulas impressas. A consequência na prática é: se eu coloco uma cédula falsa na urna, ela não será apurada. Se tirar uma cédula da urna, dará problema. Há também a solução de apuração por amostragem. Como alguém pode querer golpe pedindo mais transparência nas eleições?”, questionou.

Confira na íntegra a entrevista com Filipe Barros:

Por Jovem Pan

Marcio Brito

Marcio Brito

Assessoria | DaQui Agência Digital
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