De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, os preços do milho recuaram na B3, na contramão da alta vista no mercado físico. “Em um movimento contrário, os mercados físicos do interior do país valorizaram o milho no dia de hoje, em que haviam compradores até R$ 3,00 por saca acima de sexta-feira (09/07), mas, o mercado futuro de São Paulo não acompanhou estes movimentos e fechou em queda nesta segunda-feira”, comenta.
“Segundo apontam muitos traders, a principal razão que levou a isto foi a baixa do dólar, o que impede – em teoria – que o milho brasileiro se valorize, já que aumenta a possibilidade de importação do cereal. Como mostramos acima, a importação chegaria ao interior de Santa Catarina a preços competitivos e em abundância, resolvendo o problema da escassez de milho no estado. Assim, as principais cotações fecharam o dia conforme se segue: julho a R$ 95,49 (+0,24%); setembro a R$ 96,13 (-1,30%); novembro a R$ 97,09 (-1,33), janeiro a R$ 97,91 (-1,30%) e março a R$ 98,20 (-0,55%)”, completa a consultoria.
Em Chicago os futuros sobem apesar do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), pela as exportações dos EUA e demanda da Coreia do Sul. “Embora o USDA tenha aumentado as estimativas de produção, as projeções para as exportações e o consumo interno também foram aumentadas, o que deu sustentação aos preços. Além disso, os operadores estavam inseguros sobre a evolução do clima, com a possibilidade de altas temperaturas”, indica.
“A Coreia do Sul deu o pontapé inicial no dia de hoje, com uma grande explosão de interesse de compra, três dos grandes players do país fazendo ofertas para até cinco posições e entre eles, rumores também surgindo de compra privada no final da semana passada”, conclui.