PNEUS IMPORTADOS: VALE A PENA COMPRAR?

Muitos motoristas ainda têm medo de comprar pneus importados para usar em seus carros.

Afinal, grande parte dessas peças costumam ser produzidas em países dos quais não conhecemos o método de produção.

No entanto, esse tipo de pensamento é um erro. Por não confiar em pneus importados, estamos perdendo uma excelente oportunidade de usar itens de qualidade elevada em nossos carros.

Isso mesmo: muitos pneus importados são melhores que os pneus nacionais, sabia? Quer entender mais sobre isso? Então, siga a leitura para perder o medo de usar esse tipo de produto no seu carro.

O que são pneus importados?

Como o nome já indica, pneus importados são aqueles que não são produzidos no Brasil. Normalmente, eles são fabricados na China e importados para o nosso país por várias marcas diferentes.

É importante diferenciar que, mesmo pneus de marcas internacionais podem ser considerados nacionais. Basta que tenham sido produzidos aqui no Brasil, apesar de serem de empresas como a PirelliMichelin ou Bridgestone.

No entanto, como as principais marcas já têm representação e fábricas nacionais há muito tempo, elas se tornaram mais conhecidas e dignas da confiança do público.

Isso faz com que os pneus importados sofram com uma desconfiança por serem de marcas pouco conhecidas, como a Roadstone, por exemplo.

Entretanto, essa desconfiança vem apenas do fato de que essas marcas são novas no Brasil. Isso não significa que elas tenham qualidade inferior.

É por esse motivo, portanto, que foi criado um sistema de classificação do Inmetro. Com esse sistema, é possível comparar pneu a pneu e entender quais são os melhores.

 

 

Como funciona o sistema de classificação do Inmetro?

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O sistema de classificação de pneus do Inmetro é inspirado no modelo europeu de avaliação e classifica todos os modelos vendidos no país em três critérios.

Com isso, é possível esquecer a marca em si e olhar apenas para o desempenho “cru” dos pneus em relação aos testes científicos realizados pela organização.

Desse modo, o consumidor sabe exatamente qual é a classificação e a qualidade de cada pneu. Basta olhar na etiqueta que traz os resultados dos testes e a nota que aquele modelo recebeu.

Na prática, isso permite que o consumidor possa vencer o medo de comprar pneus internacionais e possa fazer a melhor decisão de compra para o seu caso.

Isso porque alguns pneus internacionais possuem nota MELHOR que os pneus nacionais nessa classificação, sabia?

Como ler as etiquetas para escolher os melhores pneus?

O sistema de classificação do Inmetro classifica todos os pneus vendidos no Brasil em três critérios diferentes. São eles:

  • resistência ao rolamento;
  • aderência em pista molhada;
  • ruído externo.

A classificação de cada modelo vem em uma etiqueta de pneu que está colada na peça e pode ser conferida a qualquer momento pelo consumidor.

O critério de resistência ao rolamento mede a eficiência energética do pneu, ou seja: quanto mais difícil for do pneu rolar, mais força o motor terá de fazer. Isso significa que maior será o consumo de combustível e um maior impacto ao meio ambiente.

A classificação nesse caso vai de A até F, sendo A a menor resistência ao rolamento e F a maior resistência.

Já a aderência em pista molhada indica qual a distância que o pneu percorre em uma pista molhada após a frenagem. Quanto melhor for a classificação nesse critério, mais seguro é usar aquele pneu na chuva.

Por fim, o ruído externo classifica o pneu de acordo com o barulho que ele emite ao rodar. São 3 critérios de classificação: do mais barulhento para o menos barulhento.

Como calcular o custo-benefício de um pneu?

Outra forma de escolher qual é o melhor pneu para o seu carro é pelo sistema de custo-benefício.

Na verdade, isso é feito ao calcular o custo por km rodado do pneu. Dessa forma, é possível comparar dois ou mais modelos para saber qual é o mais eficiente para o seu bolso.

Logo de cara, o cálculo do custo por km rodado já tira os pneus recauchutados de questão, pois eles possuem péssimo custo-benefício nesse quesito.

Para calcular o custo por km rodado de um pneu, basta dividir o seu custo pela quilometragem projetada para ele.

Por exemplo, um pneu com boa durabilidade, seja de que marca for, provavelmente rodará por 50 a 60 mil quilômetros antes de atingir o TWI e precisar ser trocado.

A partir disso, basta dividir o valor da peça pela quilometragem. Suponha, por exemplo, que você pretende comprar um pneu por R$200,00. Nesse caso, o custo por km rodado seria de:

  • Custo por km rodado = R$200,00 / 60.000 kms = R$0,03.

Agora que você já sabe como ler uma etiqueta de classificação do Inmetro e sabe como calcular o custo por km rodado, pode fazer uma decisão de compra melhor para decidir qual pneu colocar no seu carro.

Por isso, perca o medo de comprar pneus internacionais: se eles apresentarem melhor desempenho nesses índices de classificação, então serão os melhores para o seu automóvel.

Marcio Brito

Marcio Brito

Assessoria | DaQui Agência Digital
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