Nicolás Maduro inicia nesta sexta-feira (10) seu terceiro mandato na Venezuela, após eleições presidenciais em julho de 2024 marcadas por denúncias de manipulação. As autoridades chavistas declararam Maduro vencedor sem apresentar provas, enquanto a oposição, liderada por Edmundo González, divulgou atas eleitorais validadas por observadores internacionais que indicam vitória do opositor.
O cenário internacional reflete o isolamento do regime. Países como EUA, Canadá e membros da União Europeia não enviarão representantes, reconhecendo González como presidente eleito. Na América Latina, nações como Argentina, Chile e Peru também boicotaram a cerimônia. Já aliados tradicionais como Cuba e Nicarágua confirmaram presença, assim como representantes da Rússia e China, embora nenhum chefe de Estado desses países tenha comparecido.
Para minimizar o esvaziamento, o governo venezuelano destacou delegações menores e grupos políticos alinhados ao chavismo como representantes simbólicos. Entretanto, o enfraquecimento do apoio internacional reforça a pressão sobre o regime, enquanto a oposição, mesmo perseguida, mantém o discurso de resistência.