Vamos analisar a situação por partes:
Nesta semana, um homem foi internado em estado crítico na Louisiana, após ter contato com aves doentes em seu quintal.
Enquanto isso, o governador da Califórnia anunciou um estado de emergência, com 645 rebanhos já infectados pelo vírus H5N1.
Há meses, especialistas expressam sua apreensão diante da possibilidade de uma pandemia provocada pelo vírus — e essa inquietação não é infundada. O ritmo alarmante de contaminação é ainda mais preocupante do que o número de rebanhos atingidos: o primeiro caso foi identificado em agosto.
Além das implicações para a saúde humana, os efeitos econômicos também estão deixando os americanos alarmados. Com um número crescente de rebanhos e aves infectadas, a oferta de carne, ovos e laticínios poderá diminuir significativamente, enquanto os preços devem subir.
Esse problema não é uma novidade na região. No ano passado, o país enfrentou uma crise devido à escassez de gado, com o preço da carne bovina aumentando 27% em apenas três anos. Apesar de alguns sinais de recuperação, o setor ainda não voltou ao normal.
Focando na saúde, a principal preocupação dos especialistas é que a doença demonstrou capacidade de transmissão entre mamíferos, um fator que reforça o risco de a gripe aviária evoluir para uma pandemia humana.
