A superintendência da Polícia Federal em São Paulo vai apurar o assassinato do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no aeroporto de Guarulhos, na tarde de sexta-feira. A determinação é da Polícia Federal.
E o Ministério da Justiça recomendou que a investigação seja feita junto com a polícia civil paulista. Segundo a pasta, a parceria é necessária pela dimensão do crime, com o suposto envolvimento de facção criminosa e de agentes públicos, e considerando o local do homicídio, que é o aeroporto mais movimentado do país, e em plena luz do dia.
Promotores de Justiça de São Paulo e policiais federais suspeitam que o empresário foi morto por ordem e envolvimento de agentes de segurança corruptos, ligados ao PCC – Primeiro Comando da Capital. Agora, o desafio é identificar os executores e os mandantes.
Antonio Gritzbach, de 38 anos, foi atingido por dez tiros de fuzil, no desembarque do Terminal 2, por dois homens que desceram de um carro preto, que estão foragidos.
Os tiros contra o empresário provocaram também a morte do motorista Celso Araújo Sampaio de Novais, que estava na área. Ele foi atingido nas costas e internado na UTI do Hospital Geral de Guarulhos, mas não sobreviveu.
Fonte: Agencia Nacional.