Na hora de vender um carro usado, diversos fatores influenciam no valor final de mercado. Além da Tabela Fipe, que é a principal referência para preços no Brasil, empresas especializadas analisam aspectos como ano do veículo, quilometragem rodada e estado de conservação. Esses critérios são determinantes para garantir uma negociação mais vantajosa e evitar que o automóvel seja vendido por um valor abaixo do esperado.
Ano, quilometragem e conservação influenciam no preço
Assim que um carro sai da concessionária, ele começa a perder valor. Modelos mais novos e versões especiais tendem a ser mais valorizados, enquanto veículos com quilometragem alta ou sinais de desgaste podem sofrer maior desvalorização. “O ideal é que você fique com o mesmo carro de três a cinco anos, pois assim há melhores oportunidades de revenda e menor necessidade de manutenção”, explica Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, pioneira no franchising de intermediação de venda de veículos.
Outro ponto importante é a documentação. Carros com histórico limpo, sem multas ou pendências judiciais, têm maior valor de revenda. Além disso, veículos com revisões feitas em concessionária e peças originais são mais valorizados. “Já os automóveis que passaram por manutenções mal feitas ou possuem peças não originais podem perder valor”, alerta Martins.
Outros fatores que impactam o valor do seminovo:
– Histórico de acidentes: Batidas graves, sinistros e passagem por leilão podem desvalorizar o carro, mesmo após reparos. – Itens de série e opcionais: Modelos com ar-condicionado, câmbio automático, bancos de couro e central multimídia costumam ser mais procurados. – Acessórios adicionais: Rodas de liga leve, teto solar e câmera de ré podem aumentar o valor de mercado do veículo.