O rapaz teria se encarregado pessoalmente de cuidar do trâmite dos documentos entregues aos irmãos no Departamento de Identificação da Polícia Nacional. Ele então os repassou a um primo, Gayoso, que também será julgado e é suspeito de pertencer a uma quadrilha que produz documentos públicos com conteúdo falso, de acordo com a Procuradoria Geral da República.
O Ministério Público considera que os documentos levados por Cabrera Villalba foram posteriormente modificados e entregues à brasileira Paula Regina Oliveira Moura Lira, esposa do empresário do Wilmondes Sousa Lira, processado no caso.
No início desta semana, a polícia paraguaia prendeu outro suspeito, Wilson Arellano, filho de um funcionário da imigração também envolvido no caso e preso em uma casa em Assunção.
Fontes do Ministério Público explicaram que Arellano seria então um dos encarregados de processar os documentos falsos que teriam chegado a Ronaldinho e Assis através da empresária paraguaia Dalía López, contra quem foi expedido um mandado de prisão.
Os dois irmãos cumprem prisão domiciliar em um hotel de Assunção sob custódia policial e com a proibição de sair do Paraguai. No último dia 7, eles pagaram fiança de 1,6 milhão de dólares (R$ 8 milhões) para deixar o Grupamento Especializado da Polícia Nacional, onde estavam detidos.
*Com informações da Agência EFE