Rolando também teve o cargo de chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos, além de ocupar cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.
Ainda não se sabe se o novo diretor ocupará o cargo de forma permanente ou ficará apenas até o processo envolvendo a nomeação de Alexandre Ramagem ser resolvido, mas o fato é que o nome de Souza é classificado por policiais federais como de um delegado “aberto ao diálogo e com predileção por números na hora de elaborar ações”.
O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens, destaca, por exemplo, que Rolando tem uma carreira que desperta o respeito entre seus pares, e ressalta a responsabilidade do novo gestor com o momento vivido pela PF.
– Ele chega com o peso do impedimento de [Alexandre] Ramagem – afirma.
O novo diretor-geral também é conhecido por ser um forte combatente contra a corrupção. Em 2017, durante um evento no Mato Grosso, ele falou dos danos causados pelos corruptos e disse que eles eram tão perigosos quanto traficantes.
– A corrupção mata. Achar que o traficante da esquina é mais perigoso que o político corrupto é uma falácia. Político mata muito mais que bandido – declarou, à época.