– Se fizermos a reforma tributária de forma adequada, vão desaparecendo aqueles lobbies pela desoneração de um lado e aqueles contenciosos, que podem chegar a R$ 1 trilhão, do outro lado, que na verdade oneram o verdadeiro pagador de impostos – apontou.
Em seu ponto de vista, o modelo tributário atual onera excessivamente apenas um terço dos contribuintes.
– O contribuinte acaba tendo que pagar muito mais porque um terço está desonerado [por influência política] e o outro terço não paga porque prefere ir para a Justiça, fica só aquele um terço final de bons pagadores e pessoas sérias que acabam se sacrificando pagando impostos exorbitantes para não ter também os serviços de contrapartida – ponderou.
Ele defendeu o que chamou de “passaporte tributário”, em que o contribuinte pagaria um valor mais baixo para quitar seus débitos fiscais.
– Eu deixo você entrar nesse regime novo mediante um pequeno acerto de contas do passado […] temos que oferecer uma chance a quem quiser comprar esse passaporte a um preço moderado, baixo – explicou.
Segundo ele, a retomada econômica após a crise deve começar até novembro.
– Vejo um futuro brilhante porque é muito difícil a gente piorar, nosso viés cultural já nos botou num buraco, então nós vamos ter que melhorar – concluiu.