Maiume Rodrigues Soares, de 34 anos, e Geovana da Silva Papa, de 40, foram encontrados mortos, com marcas de tiros, em uma plantação de eucaliptos localizada na comunidade de Arara, na zona rural de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, na terça-feira (5). Até esta quinta-feira (7), ninguém foi preso pelo crime.
Nas redes sociais, Maiume compartilhava imagens do seu trabalho como mototaxista, além de registros ao lado de Geovana, sua companheira, momentos de lazer com amigos e fotos de carros e motocicletas.
Já Geovana, era penteadista e, no seu perfil profissional, exibia serviços feitos em noivas, formandas e aniversariantes. Na sua página pessoal, ela se identificava como mãe de três filhos: duas meninas e um menino. A mulher também era avó de uma criança.
Segundo informações da Polícia Civil, a residência do casal, localizada no distrito de Canta Galo, em Alcobaça, estava revirada e com manchas de sangue no sofá. O carro das vítimas, uma caminhonete de luxo, não estava no imóvel e ainda não foi localizada.
A investigação aponta que o veículo, modelo Toyota Hilux, seria um clone de outro licenciado no estado de Minas Gerais.
Conforme a Polícia Civil, na sexta-feira (1°), dia do desaparecimento, eles enviaram uma foto para familiares indicando que haviam chegado na casa que moravam.
No dia seguinte, um familiar das vítimas suspeitou do desaparecimento e decidiu ir até a residência delas. Ao entrar no imóvel, a pessoa notou a presença de vários objetos da casa dispersos em quase todos os cômodos e sinais de pequenas manchas de sangue no sofá da sala.
Percebeu também que a caminhonete de luxo do casal não estava na casa e notou o rompimento de uma cerca de arame, além de vestígios de pneus do carro.
Uma câmera de segurança registrou que o carro do casal foi visto passando pela frente de um estabelecimento comercial de Alcobaça e seguindo sentido à cidade de Teixeira de Freitas.
Após análise de novas imagens, a Polícia Civil constatou que a caminhonete entrou na cidade de Teixeira de Freitas, mas não saiu. As vítimas foram encontradas após quatro dias, na comunidade de Arara. A distância entre Alcobaça, onde as vítimas moravam, e o local em que elas foram encontradas é de cerca de 64 km.
A autoria e motivação do crime são investigadas na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Teixeira de Freitas). A polícia informou que análises periciais realizadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) ajudarão no esclarecimento das causas do óbito e as circunstâncias.






