Vitor Roque foi oficialmente apresentado pelo Palmeiras nesta sexta-feira (7). A presidente Leila Pereira brincou no início da apresentação, pedindo para que os torcedores parassem finalmente de a cobrar pela chegada de um camisa 9 ‘de peso’.
O iG Esporte fez um resumo da coletiva do jogador, que falou sobre a negociação para sua chegada ao Palmeiras, preferência pelo gramado sintético, episódio de racismo sofrido por Luighi, amizade com o Endrick e muito mais. Confira a seguir.
Negociação complicada com Bétis e Barcelona
“Quero agradecer ao Palmeiras, a presidente também, a toda da instituição. São meus primeiros dias aqui, estou muito feliz. E foi uma negociação difícil, foram vários dias nervosos, ansiosos, sem saber se ia, não ia. Se a La Liga dava o ‘ok’ ou não dava, e graças a Deus deu tudo certo. Minha vontade desde quando apareceu o Palmeiras foi sim ou sim (risos), e estou muito feliz de estar aqui”.
Chance de voltar à seleção brasileira
“É o grande sonho de todos os atletas, mas primeiro eu estou focado aqui no Palmeiras, procurando dar o (meu) máximo para fazer o meu trabalho e se Deus quiser, ser recompensado com uma convocação”.
Motivo de não ter dado certo no futebol europeu
“Até o Deco (diretor do Barcelona) falou em uma entrevista recente, pode ter sido o ‘timing’. Eu tinha acabado de voltar de uma lesão, fiquei um mês de férias, cheguei lá não tava a 100% (fisicamente), ainda com um pouco de dor, tanto que contratei um preparador físico e um fisioterapeuta por fora também para me ajudar nisso. Talvez pode ter sido isso e por outros motivos, mas agora estou muito feliz de estar aqui no Palmeiras, tentando conquistar minha confiança que é o mais importante”.
Relação com Endrick, ex-Palmeiras
“É uma rivalidade criada pela mídia, que não tem entre nós. Sempre fomos amigos companheiros, independente de times diferentes. Ele (Endrick) fez a história dele aqui, fico muito feliz por ele, e espero fazer a minha história aqui e ajudar meus companheiros”.
Racismo sofrido por Luighi, da base do Palmeiras
“Antes de tudo queria mandar forças para o Luighi, é uma situação muito difícil de passar. Já passei por isso, mas nunca bati de frente, por isso admiro muito quem faz esse movimento. Eu acho que o racismo não cabe no futebol e em lugar nenhum. Eu acho que tem que banir do estádio, ir para a prisão”.
Motivo de deixar a Europa tão cedo e sonho de retornar um dia
“Na verdade, quando se tem o contato do Palmeiras é difícil de você falar não. Então, eu voltei com a consciência tranquila, e eu estou focado em fazer o meu melhor no dia a dia, ajudar meus companheiros, fazer a torcida feliz. A estrutura do Palmeiras é incrível, a verdade é que é incrível, e com certeza isso pode ajudar (em uma venda futura)”.
Preferência pelo gramado sintético
“Eu já tô acostumado a jogar em gramado sintético. Joguei dois anos no Athlético (Paranaense) e para mim não vai ser novidade. Prefiro um gramado bom, sintético, do que um natural ruim”.
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