Um dos segmentos que mais se reinventaram nessa pandemia foi o do restaurantes: atingidos em cheio pelo vírus ainda no mês de março, tiveram que mudar seu modelo de negócio rapidamente para fazer entregas através do modelo “delivery” – a popular telentrega – e o take away – pegue e leve. Em Porto Alegre, por exemplo, no Rio Grande do Sul, em menos de um mês, cerca de 95% dos estabelecimentos já tinham conseguido implantar o serviço, mesmo que não fosse a sua especialidade. Em Belo Horizonte, Minas Gerais, os pedidos de telentrega cresceram em 20% na primeira semana de quarentena. Os aplicativos de comida, como o IFood, Uber Eats e Rappi também ajudaram a facilitar a logísticas dos restaurantes para poder atender seus clientes.
Mas qual o futuro desse setor depois da pandemia? A presidente da ABRASEL na região sul, entidade que representa o segmento de alimentação e gastronomia, confirma que os proprietários estão utilizando de muita criatividade para manter tudo funcionando. “Dono de restaurante é sonhador. Acredita no seu negócio”, diz Fernanda Tartoni. Ela diz que a receita foi reduzir a capacidade operacional dos restaurantes durante a crise, diminuindo custos e fazendo as contas para poder retornar a atividade. As tendências mundiais de distanciamento de 2 metros, higienização, máscaras, luvas e muito álcool gel deverão ser adotadas na reabertura desse tipo de comércio no Brasil.