Uma hora após o término da partida contra o São Paulo pela Libertadores, o Talleres se pronunciou sobre a acusação de xenofobia feita por Miguel Navarro contra Damián Bobadilla.
O clube argentino usou suas contas oficiais nas redes sociais para demonstrar apoio a Navarro, e repudiar a suposta fala dita pelo meio-campista são-paulino (veja abaixo a publicação).
🔵 Desde el Club Atlético Talleres queremos expresar nuestro más enérgico repudio al acto de xenofobia que sufrió nuestro jugador Miguel Navarro.
Nos solidarizamos profundamente con Miguel y con su familia en este momento. Como institución, levantamos la voz contra cualquier… pic.twitter.com/xIRHDhgeK3
— Club Atlético Talleres (@CATalleresdecba) May 28, 2025
“Queremos expressar nosso repúdio ao ato de xenofobia sofrido pelo nosso jogador Miguel Navarro.
Nos solidarizamos profundamente com Miguel e sua família neste momento. Como instituição, levantamos a voz contra qualquer forma de discriminação. NÃO há lugar para o ódio no futebol.
O futebol é uma ferramenta de integração, respeito e união entre culturas. Continuaremos trabalhando para que esses valores prevaleçam dentro e fora de campo.
Miguel, estamos orgulhosos de você e de suas origens. Todo o Talleres está com você”.
Entenda o caso
Logo após o gol de Luciano, que sacramentou a vitória tricolor, Miguel Navarro, desolado, ameaçou deixar o gramado depois de um incidente envolvendo Damián Bobadilla, do São Paulo.
Com o término da partida, Navarro foi à Polícia Militar no Morumbis, afirmando que o adversário o chamou de “venezuelano morto de fome”, de acordo com informações divulgadas pelo jornalista Felipe Ruiz, do site “ge”.
Em sua conta oficial no Instagram, o defensor do Talleres revelou ao público que foi alvo de um ato xenofóbico de Bobadilla, e disse que irá até as últimas consequências contra o volante são-paulino (veja abaixo o pronunciamento).
“Eu gostaria de ter em minhas mãos a solução para a fome que vive meu país. Espero que Deus me dê abundância para poder ajudar. Não acredito que se possa fazer muito contra a pobreza material.
Nunca me envergonharei das minhas raízes, irei até as últimas consequências diante do ato de xenofobia que vivi hoje no Brasil, pelas mãos de Damián Bobadilla. No futebol não há espaço para discursos de ódio.”
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