É importante que a gente entenda que não existe uma defesa do isolamento ou não isolamento. Vai ter sempre medidas simples até o lockdown. O que é importante é que cada lugar vai ter sua necessidade – declarou o ministro, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, as diretrizes para o tema estão em análise na pasta e devem ser divulgadas no momento oportuno, mediante coordenação com as autoridades sanitárias com estados e municípios.
– Vai ter lugar que vamos recomendar o lockdown e vai ter lugar em que existe uma situação que permite tentar alguma coisa – acrescentou.
Teich afirmou ainda que, em locais em que houver menor incidência da Covid-19, serão propostas ações de flexibilização. Ele citou como exemplo experiências em outros países, onde trabalhadores que seguem indo a seus postos de trabalho passam por testes de temperatura e de oxigenação antes de iniciar o expediente.
Ele também defendeu que o debate sobre isolamento social não se transforme numa luta política.
– Peço que a gente não transforme uma política que tem que ser desenhada para flexibilizar o dia a dia das pessoas como uma disputa política e um tudo ou nada – declarou.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um crítico das políticas de isolamento social, tem promovido aglomerações em frente ao Palácio do Planalto e pregado que governadores flexibilizem suas ações de distanciamento.
Teich também afirmou que o ministério promoverá campanhas publicitárias sobre cuidados de prevenção da Covid-19 e isolamento social, conforme disseram secretários estaduais de saúde após teleconferência com o titular da pasta. Ele disse, no entanto, que as campanhas precisarão ser direcionadas para a realidade de cada localidade.
*Folhapress