Abapa participa da 14° edição da Expedição do Cerrado 2025, em Luís Eduardo Magalhães

Os alunos compõem o Grupo de Experimentação Agrícola (GEA), que tem como objetivo aprimorar o conhecimento fora do ambiente universitário.

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A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), recebe, em seu novo auditório, alunos da Escola Luiz de Queiroz – Esalq/USP que visitam o Oeste Baiano para conhecerem as peculiaridades da agricultura da região, em especial, dos sistemas produtivos de soja e algodão.

Os alunos compõem o Grupo de Experimentação Agrícola (GEA), que tem como objetivo aprimorar o conhecimento fora do ambiente universitário. Para tanto, criou, em sua 14ª edição, o projeto Expedição Cerrado, que visa explorar e compartilhar as realidades produtivas do bioma cerrado que impulsionam o agronegócio brasileiro, e a primeira parada foi no oeste baiano.

O evento teve como tema central “Desafios na Sucessão Soja-Algodão” e reuniu 230 participantes, dentre eles, alunos, produtores, técnicos, consultores e representantes de associações, sindicatos, obtentores de tecnologia e revendas. Participaram também a diretora da Abapa, a Sra. Liliana de Oliveira Zempulski, e as equipes dos projetos de sustentabilidade e fitossanitário.

Maria Fernanda, uma das coordenadoras do GEA, explica que o grupo foi fundado em 1992, pelo professor José Laércio Favarin. “Para ele, o aluno tem que ‘aprender fazendo’. Para participar, ele passa por um processo seletivo gerenciando uma área de 10 hectares, cultivando soja, algodão, milho, cana de açúcar, café e outras culturas, durantes 11 meses. Se selecionado, ele viaja, visitando várias regiões do país e busca identificar experiências que podem ser replicadas no seu experimento.” Fernanda explica, ainda, que o projeto foi fundamentado pelo professor fundador em três princípios: conhecimento; dedicação; e trabalho.

Representando a presidente, Alessandra Zanotto Costa, o diretor executivo da Abapa, Gustavo Prado, fez a abertura. “Trata-se de uma oportunidade ímpar recebermos alunos e mostrarmos as características da região, de como o produtor conseguiu transformá-la, originalmente pobre de fertilidade do solo, em uma das mais produtivas do Brasil, com desenvolvimento regional, social, ambiental e econômico, por meio de pesquisa, tecnologia, ciência e organização social”, afirma o diretor.

O Evento GEA 2025 contou com duas palestras temáticas e uma mesa redonda, com mediação. A primeira palestra foi proferida pelo Engenheiro Agrônomo, Ricardo Atarassi, gerente da Fazenda Sete Povos, sob o tema “Manejo eficiente no sistema soja algodão”. O segundo tema foi “Manejo eficiente no algodoeiro e perspectivas para o futuro”, conduzido pelos consultores Celito Breda e Emerson Capelesso, da empresa Círculo Verde, e a mediação realizada por Ivanir Maia, diretor da Associação dos Produtores de Sementes dos Estados do Matopiba – APROSEM.

O grupo continua a expedição realizando visitas a produtores e agroindústrias da região, devendo passar pelo Laboratório de Análises de Fibras da Abapa, ainda nesta semana.

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