Expressões e gestos, desvios de direção e mal-entendidos: o número de pessoas inocentes assassinadas por facções criminosas no Brasil causa apreensão.

Apesar de ter pedido perdão ao criminoso, ele foi alvejado e teve morte cerebral confirmada posteriormente.

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A escalada de violência levada a cabo por facções criminosas no Brasil tem levado à morte de pessoas inocentes por razões triviais, como gestos com as mãos, desvios de direção e mal-entendidos.

No mês de dezembro de 2024, Henrique Marques de Jesus, um jovem de 16 anos de São Paulo, foi brutalmente assassinado em Jericoacoara, Ceará, após realizar um gesto com as mãos em fotografias, sem ter conhecimento de que o símbolo estava ligado a uma organização criminosa da região.

No mesmo mês, Diely da Silva Maia, de 34 anos, natural da Bahia e residente em Jundiaí, São Paulo, foi baleada fatalmente após o carro de aplicativo em que estava entrar por engano na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O motorista também foi atingido, mas sobreviveu.

Já neste ano, abrindo o ciclo de 2025 com mais uma escalada sangrenta no país, Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, foi baleado na cabeça durante um baile funk na comunidade de São Simão, em Queimados, Baixada Fluminense, após pisar acidentalmente no pé de um traficante. Apesar de ter pedido perdão ao criminoso, ele foi alvejado e teve morte cerebral confirmada posteriormente.

A impunidade no Brasil, somada a uma série de leis desatualizadas que não mais refletem a realidade do país, tem permitido que o crime organizado se espalhe de forma desenfreada em todo o território nacional. Políticas de esquerda, frequentemente defendidas pelo alto escalão do governo Lula, dificultam ações mais incisivas contra facções criminosas.

Além disso, decisões progressistas no Supremo Tribunal Federal (STF), como o impedimento de operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, contribuem diretamente para o fortalecimento do poder paralelo.

No fim das contas, quem paga o preço mais alto é sempre o inocente: o pai de família, o trabalhador, o cidadão de bem, que, diante do crime e do preço da morte batendo em sua porta, não encontra respaldo nos chamados direitos humanos.

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